Todos nós estamos preocupados com as contantes catástrofes naturais que o mundo vem sofrendo e muitos vem se perguntando o que pode acontecer com o Brasil. Em termos de terremoto o Brasil não corre risco. O pais está no meio da placa tectonica, e os abalos sismicos aqui podem até ser sentidos mais com proporções micro que não causam grandes catastrofes como aconteceu no Chile no ultimo dia 27/02 que matou mais de 300 pessoas.A informação foi dada pelo sismólogo João Carlos Dourado, do campus de Rio Claro da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
“No Brasil, um grande terremoto deste, causado por esse tipo de tectônica não vai ocorrer. Isto porque o Brasil se localiza no meio de placa tectônica, enquanto o Chile se localiza numa borda. O Brasil está no meio dessa placa e no meio dessa placa não existem esforços tectônicos dessa magnitude pra gerar um terremoto desse”, afirmou o especialista.
O chefe do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), George Sand França, destaca que os países do oeste da América Latina estão mais propensos a terremotos.
“A América Latina, principalmente a parte oeste, sempre foi vulnerável a terremoto. O Chile, Peru, parte da Colômbia, Equador também, esses países são países que têm um alerta frequente e devem ter um código civil bem distinto de qualquer outro país que está no meio da placa tectônica”, disse França.
O Chile está numa região sujeita a terremotos. O país já sofreu com o maior terremoto de toda a história, de 9,5 graus de magnitude, em 1960. O terremoto deste sábado foi provocado pelo choque entre duas placas tectônicas: a de Nazca, no Oceano Pacífico, e a sul-americana, na costa oeste do continente. O Chile fica na borda da placa sul-americana.
O choque entre as placas que cobrem a crosta terrestre é constante. Até que acontece um momento de ruptura, em que as rochas não agüentam mais a pressão do atrito e liberam a energia acumulada sob a forma de vibrações sísmicas, que provocam o terremoto.
A placa de Nazca, que fica no Oceano, desliza para baixo da placa sul-americana. Essas vibrações se propagam para grandes distâncias e podem ser sentidas bem longe do epicentro do tremor. Também provocam as ondas gigantes, ou tsunamis.
Fonte: G1.com
Confira aqui a entrevista com o sismólogo concedida ao Jornal Nacional
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